Em 2017, a revista The Economist fez uma capa icônica, representando gigantes tech como refinarias de petróleo, fazendo uma analogia entre o uso dos recursos no século XX e XXI: Se antes o recurso mais valioso era o petróleo, agora era a vez dos dados.
O que empresas retratadas na capa tinham/têm em comum? O efetivo uso dos dados, seja para embasar suas decisões, seja para construir ferramentas de IA.
Corta para 2024, alguns anos após a chegada da IA generativa, muitas empresas estão começando a entender o tamanho da disrupção e querem a todo custo “usar IA” nos seus negócios, sem jamais ter cogitado que isso depende de seus dados, ou seja, sem jamais ter olhado para sua arquitetura de dados e sem ter a mínima ideia de como funciona um algoritmo de machine learning.
Voltando para a analogia do petróleo, querer usar IA sem sequer considerar que isso começa com dados, é como se você quisesse transformar seu poço de petróleo no jardim em uma rede de postos de combustíveis, só que para atingir esse objetivo você ainda estivesse usando como estratégia o banho das crianças.
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